Criando equipe de trabalho que ganharia uma medalha olímpica

Criando equipe de trabalho que ganharia uma medalha olímpica. Foto de Mapbox on Unsplash

Criando equipe de trabalho que ganharia uma medalha olímpica: Times de alto desempenho não apenas favorecem o negócio como também fortalecem a retenção e atração de talentos

O Comitê Olímpico Internacional prevê que 1,5 bilhão de pessoas acompanharão a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris pela televisão e plataformas de streaming. Competições esportivas de grande porte como essa trazem reflexões valiosas sobre o impacto de profissionais talentosos nos negócios e a importância do trabalho em equipe para o sucesso das empresas.

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O papel das lideranças

Segundo recrutadores entrevistados na 28ª edição do Índice de Confiança Robert Half, o sucesso de uma equipe depende principalmente de comunicação eficaz e aberta entre os membros; iniciativa e proatividade na busca de soluções e melhorias; e colaboração ativa para atingir metas comuns.

Entre os profissionais empregados, a influência da gestão é notável. Além da comunicação eficaz e do apoio mútuo para atingir metas comuns, a liderança inspiradora surge como um dos principais fatores para uma equipe de alto desempenho.

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Talentos isolados não atingem o seu potencial

As modalidades esportivas coletivas demonstram que contar apenas com talentos individuais não é suficiente. No universo corporativo, funcionários altamente competentes, mas que não rendem em conjunto, terão dificuldade em atingir os objetivos almejados.

“Diversos esportes comprovam essa tese. No futebol, craques de bola não alcançam seu máximo desempenho sem um bom entrosamento. No basquete, armadores talentosos se perdem sem a cooperação dos companheiros de quadra. Mesmo a MVP de uma partida de vôlei precisa estar em sintonia com suas levantadoras, além de contar com um eficiente sistema de recepção”, exemplifica Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half América do Sul.

É evidente que equipes de alto desempenho impactam profundamente os negócios, impulsionando a inovação, elevando a produtividade e melhorando os resultados financeiros.

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Mas, afinal, como construir um time entrosado, destinado a superar desafios e conquistar vitórias?

  • Envolvimento das lideranças e da organização: Ambas devem proporcionar condições para que a união, a cooperação e a motivação dos funcionários floresçam. Manter a equipe bem-informada sobre mudanças na empresa e expectativas individuais e coletivas é primordial para que todos atuem na mesma direção.
  • Treinamento dos líderes: Aprimorar continuamente as soft e hard skills relevantes para a gestão dos liderados é essencial. Os gestores são peça-chave para melhorar a performance do grupo. É fundamental que o líder seja acessível, capaz de falar, ouvir e orientar com empatia.
  • Cultura de feedback: Dar feedbacks individuais e ao grupo regularmente permite reforçar os pontos positivos e corrigir os negativos. Sendo assim, esse processo inclui investimentos em mentoria, cursos e treinamentos.
  • Autonomia dos colaboradores: Uma organização aberta ao diálogo, dúvidas e novas ideias propicia um terreno fértil para a criatividade, a colaboração e a proatividade. À vontade para arriscar, errar e aprender, todos contribuem mais e melhor.
  • Manter um clima agradável e saudável: Cuidar da limpeza e da organização do local de trabalho, além de valorizar o bem-estar e a qualidade de vida, com ações dedicadas à saúde mental e física. Oferecer uma modalidade de trabalho híbrida e evitar reuniões desnecessárias são alguns exemplos nessa seara.
  • Reconhecer quando necessário: Reconhecer e recompensar as conquistas do time é crucial. Assim, reforçando o espírito de equipe, elogios e recompensas incentivam os funcionários a manterem o desempenho.
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Recrutamento

Um outro aspecto que não pode ser deixado de lado é a etapa de convocação de atletas, entre titulares e reservas, como parte primordial da trajetória rumo ao sucesso. Então, no ambiente corporativo, o processo de recrutamento deve ser encarado com o mesmo olhar estratégico de treinadores antes das grandes competições.

“A preocupação dos recrutadores deve se voltar para a experiência e os resultados já obtidos pelos candidatos, mas é preciso lembrar daqueles que não chegam brilhando, mas podem se revelar igualmente talentosos ao longo do tempo com o apoio dos líderes e da organização. Minha principal recomendação é: aposte em potenciais talentos o quanto antes, antes que escolham brilhar em outras equipes”, completa Mantovani.

Sobre a Robert Half

É a primeira e maior empresa de soluções em talentos no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera no Brasil selecionando profissionais permanentes e para projetos especializados nas áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico, recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão.

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Com presença global e atuação na América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania, a Robert Half aparece em listas das empresas mais admiradas do mundo. A Robert Half é reconhecida, também, por seu compromisso de promover a igualdade e proporcionar uma cultura que apoia a diversidade.

Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half América do Sul. Foto: Divulgação
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