João Paulo Araújo, CEO e cofundador da Growyx, discorrer neste artigo sobre o impacto da inteligência artificial na seleção e contratação de profissionais
A Inteligência Artificial (IA) emergiu como um farol de inovação, revolucionando a maneira como o setor de Recursos Humanos (RH) atrai e seleciona talentos. Então, há mais de 15 anos atuando em diversas empresas, testemunhei inúmeros problemas em contratações, como vieses inconscientes e prejuízos financeiros por vagas mal preenchidas.
Dessa forma, olhando para o futuro, a IA terá um papel cada vez mais central durante essa fase. No Brasil, um estudo da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) aponta que 54% das empresas já utilizam ou planejam adotar IA no Recrutamento e Seleção até 2025, com tendências de sistemas mais integrados e inteligentes para gerenciar todo o ciclo de vida do processo de contratação.
Game Changer
Portanto, para corrigir problemas no preenchimento de vagas, a Inteligência Artificial pode ser o game changer para seleções mais eficientes e imparciais. Por meio da análise e cruzamento de dados, ela pode enriquecer a tomada de decisões em RH ao identificar profissionais com competências técnicas, ética organizacional, comportamentos alinhados à empresa e valores culturais necessários, além de oferecer insights sobre candidatos em potencial.
A aplicação de IA no recrutamento também desconstrói um processo de contratação que, tradicionalmente, é desafiador. Desde a triagem de candidaturas até a avaliação justa das competências, já existem ferramentas que aceleram essas tarefas com objetividade.
Porém, nem tudo são flores. Sendo assim, em que momento vem a intuição humana no recrutamento?
Apesar das promessas, o uso de IA no recrutamento enfrenta desafios que ainda precisam do olhar cuidadoso dos Recursos Humanos. Exemplos como o modelo de contratação da Amazon, que favoreceu inadvertidamente candidatos masculinos, destacam a necessidade de desenvolver algoritmos com foco na equidade, por meio de auditorias regulares dos processos de IA.
Equilíbrio
Esse é apenas um dos exemplos de como a integração bem-sucedida da IA no recrutamento depende do equilíbrio entre tecnologia e sensibilidade humana. A IA deve ser vista como uma ferramenta que complementa e amplifica a capacidade humana de tomar decisões de contratação bem informadas e imparciais. Lou Adler, autor de “Hire with Your Head”, propõe uma metodologia híbrida, alinhando a acuidade analítica da IA com práticas de contratação que também requerem o julgamento humano.
De forma geral, o uso de IA no recrutamento deve ser conduzido com ênfase na ética e responsabilidade, por meio de algoritmos transparentes, sujeitos a revisão e ajuste contínuo para garantir precisão e perspectiva equilibrada. Entendendo suas capacidades e limitações para o setor de Recursos Humanos, podemos concluir que a Inteligência Artificial é um passo promissor para processos de contratação mais rápidos, eficientes e imparciais, tornando o processo de contratação mais justo e assertivo para todas as empresas e candidatos.
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