Redes sociais são vistas como ameaça à saúde mental

Redes sociais são vistas como ameaça à saúde mental. Arte: H2R Insights & Trends

Redes sociais são vistas como ameaça à saúde mental: Pesquisa da H2R Insights & Trends mostra preocupação dos brasileiros com sua saúde mental

Para saber como incertezas econômicas, instabilidade política, uso das redes sociais e carreira, entre outras preocupações, afetam o bem-estar e a saúde mental de brasileiros de diferentes idades, gêneros e regiões do país, a H2R Insights & Trends realizou a pesquisa Flash H2R do Comportamento com o tema: Bem-estar e Saúde Mental. De acordo com os dados apurados, nove em cada dez respondentes se dizem preocupados com sua saúde mental.

“Estamos vivendo momentos conturbados e de muitas mudanças. Nosso estudo mostrou que problemas financeiros, estresse no trabalho e, ao mesmo tempo, o medo de perder esse trabalho, ou de perder pessoas próximas são grandes fontes de estresse. Tudo isso, potencializado pelo uso das redes sociais”, explica Rubens Hannun, CEO da H2R Insights & Trends.

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Idade, renda e região

O estudo traz diversos recortes para analisar esses sentimentos no Brasil. No tocante à idade, os resultados são parecidos entre as gerações, sem diferenciação. As quatro gerações (Z, Y, X e Baby Boomer) estão preocupadas/muito preocupadas com a saúde mental em geral.

Então, quando o recorte é por renda, não há diferenciação entre as faixas. Em todas as regiões do Brasil o índice de pessoas que afirmam estar muito preocupadas com a saúde mental é alto. O menor índice é na região Sul, 44%, enquanto na região Norte chega a 64%. 

Fatores que influenciam a saúde mental

O crescente uso de tecnologia e redes sociais afeta a saúde mental das pessoas, sendo apontado como o principal fator, seguido por questões financeiras e políticas. Aliás, mais de 80% dos entrevistados concordam que essas questões têm grande impacto sobre a saúde mental, além de considerarem que o preconceito em relação à abordagem do problema o torna mais grave. A condição de ser portador de um problema de saúde mental ainda é vista como um estigma social, e falar sobre isso é um tabu. Justamente pela falta de abordagem natural da questão, as pessoas demoram a procurar ajuda ou tratamento.

A pesquisa buscou compreender como cada indivíduo percebe esse problema ou se já o vivenciou com alguém próximo. Mais da metade (59%) conviveu com pessoas diagnosticadas com algum problema de saúde mental, sendo essa situação mais frequente entre as mulheres e nas gerações Z (18 a 24 anos) e Y (25 a 40 anos).

Assim, apesar da preocupação com o assunto, de maneira geral, a percepção que as pessoas têm sobre seu nível de bem-estar é mediana, com 51% dos homens e 44% das mulheres se declarando como estando em um alto nível de bem-estar emocional. “Por serem simultaneamente mães, avós, trabalhadoras, donas de casa, chefes de família provedoras, esposas e amigas, entre outros papéis, estão mais expostas aos problemas cotidianos, o que talvez explique a diferença entre os gêneros”, pontua Hannun.

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Engajamento de empresas na questão é fundamental

Os motivos para que as empresas se engajem na questão da saúde mental, criando uma cultura de apoio e escuta, e combatendo os preconceitos que ainda afetam a percepção geral sobre o problema, vão muito além de não perderem colaboradores valiosos.

A partir do momento em que elas oferecem apoio aos indivíduos que estão com dificuldades, elas ajudam também as equipes em que esses profissionais atuam e as pessoas com quem eles convivem, no contexto social e familiar. Assim, é uma atitude positiva que tem um efeito que se espalha.

Conclusão

A saúde mental é uma preocupação contemporânea que afeta um número crescente de pessoas e pode atingir qualquer indivíduo, sem distinção. Portanto, as pessoas devem encará-la sem tabus ou preconceitos, permitindo que todos que necessitem de tratamento possam procurá-lo sem receio de julgamentos, seja por parte delas mesmas ou de outras pessoas.

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Metodologia

Essa pesquisa entrevistou 1.023 brasileiros entre 11 e 19 de setembro. O público-alvo incluiu indivíduos com 18 anos ou mais, sendo consumidores das classes A, B e C. O perfil e a região dos entrevistados refletiram o perfil demográfico real do Brasil. Ademais, a metodologia adotada foi quantitativa, realizada por meio de entrevistas aplicadas em um painel on-line.

Sobre a H2R Insights & Trends

No mercado desde 1988, a H2R Insights & Trends é uma consultoria especializada em encontrar os melhores caminhos para as empresas através de estudos B2B e B2C, tendo como centro de seus trabalhos entender o comportamento dos consumidores e as novas tendências do mercado brasileiro, do mundo e em especial do mundo árabe. Então, Clique aqui para conhecer mais sobre a empresa e suas soluções.

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